A espera
Não sei o nome deste pássaro
que me canta agora e me
acompanhará ao crepúsculo
até a noite quando encontrarei
as horas apartadas para lhe
escrever seu testamento.
Toda criação insiste
que não se deve apurá-lo
sem cair na angústia
de viver na carreira
ao volante sem os freios,
sem tuas mãos
no meu rosto para
deter-me um pouco mais
do poema, em um ídilio
fora do tempo que
anunciava o pássaro, uma
intimação da eternidade.
Indran Amirthanayagam, 25 de fevereiro, 2011
Sunday, March 13, 2011
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