Ante as travas
Começar a escrever
põe uma trava na rua.
É dificil sempre voltar
para dizer adeus, deixar
as lágrimas caírem
sem explicações
ou ensaios para distrair
a alma. Mas quando
a saudade forma
parte da profissão,
não será mais
suportável, um jeito
de preparar o corpo
e o espirito para tudo?
Teu pai morreu,
seu corpo
no cemitério,
próximo da casa
onde tua mãe mora
ainda em Rockville,
mas seus poemas
formam parte
de tua língua
e deleitam a musa
de teu amigo.
Assim vai a vida,
vencendo
aquela idéia
que foi para nada
seu caminho na terra,
e teus filhos com você
na sua própria senda
caminhando mais cedo
que esperava, mas
todos estamos aí
vendo a suas necessidades.
Qué mais podemos
pedir, uma comunidade
de amizades, de irmãos,
ninguém sozinho.
Oremos para as famílias
que perderam os corpos
de seus filhos nas últimas
tragédias. Lembremos
a todos hoje neste poema,
amanhã com o café ou vendo
a partida ainda que talvez
alguns não gostam do futebol.
Indran Amirthanayagam, dr) 21 de julho de 2012
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